Em comemoração ao dia 25 de julho, iniciaremos postagens relacionadas à Teresa de Benguela e a atuação das Candaces na história afro-brasileira.

Infelizmente não há muitos registros acerca desta figura; assim não se sabe se Tereza veio da África ou nasceu na América. Sabe-se que, com a morte do marido, Tereza assumiu o comando do quilombo, sendo aclamada rainha.
Sua atuação como uma liderança feminina à frente da resistência e luta pela liberdade, a coloca entre as denominadas Candaces ou Rainhas Guerreiras.
No dia 02 de junho, entrou em vigor a Lei Federal nº 12.987, que institui o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra, a ser comemorado, anualmente, em 25 de julho.
Em 1994 a G.R.E.S Unidos do Viradouro apresentou o samba-enredo: Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra No Pantanal. Clique no link abaixo para ouvir o samba.
Em 1994 a G.R.E.S Unidos do Viradouro apresentou o samba-enredo: Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra No Pantanal. Clique no link abaixo para ouvir o samba.
Autores: Joãosinho Trinta Cláudio Fabrino, Paulo César Portugal, Jorge Baiano e Rico Medeiros
Vai clarear, vai clarear
Um sol dourado de quimera
A luz de Tereza não apagará
E a Viradouro brilhará na nova era
Amor, amor, amor
Sou a viola de cocho dolente
Vim da Pérsia, no Oriente
Para chegar ao Pantanal
Pela Mongólia eu passei
Atravessei a Europa medieval
Nos meus acordes vou contar
A saga de Tereza de Benguela
Uma rainha africana
Escravizada em Vila Bela
O ciclo do ouro iniciava
No cativeiro, sofrimento e agonia
A rebeldia acendeu a chama da liberdade
No quilombo o sonho de felicidade
Ilê ayê, ara ayê, ilú ayê
Um grito forte ecoou
A esperança no Quariterê
O negro abraçou
No seio de Mato Grosso a festança começava
Com o parlamento, a rainha negra governava
Índios, caboclos e mestiços, numa civilização
O sangue latino vem na miscigenação
A invasão gananciosa, um ideal aniquilava
A rainha enlouqueceu, foi sacrificada
Quando a maldição a opressão exterminou
No infinito uma estrela cintilou
Vai clarear, vai clarear
Um sol dourado de quimera
A luz de Tereza não apagará
E a Viradouro brilhará na nova era
Vai clarear, vai clarear
Um sol dourado de quimera
A luz de Tereza não apagará
E a Viradouro brilhará na nova era
Amor, amor, amor
Sou a viola de cocho dolente
Vim da Pérsia, no Oriente
Para chegar ao Pantanal
Pela Mongólia eu passei
Atravessei a Europa medieval
Nos meus acordes vou contar
A saga de Tereza de Benguela
Uma rainha africana
Escravizada em Vila Bela
O ciclo do ouro iniciava
No cativeiro, sofrimento e agonia
A rebeldia acendeu a chama da liberdade
No quilombo o sonho de felicidade
Ilê ayê, ara ayê, ilú ayê
Um grito forte ecoou
A esperança no Quariterê
O negro abraçou
No seio de Mato Grosso a festança começava
Com o parlamento, a rainha negra governava
Índios, caboclos e mestiços, numa civilização
O sangue latino vem na miscigenação
A invasão gananciosa, um ideal aniquilava
A rainha enlouqueceu, foi sacrificada
Quando a maldição a opressão exterminou
No infinito uma estrela cintilou
Vai clarear, vai clarear
Um sol dourado de quimera
A luz de Tereza não apagará
E a Viradouro brilhará na nova era
Em breve postaremos mais textos, não deixe de acompanhar e compartilhar nossas postagens!
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