sexta-feira, 25 de março de 2011

Museu Afro Brasil é destaque no Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes (ONU)


...E por conta disso, promete uma programação cheia de gostos africanos neste ano. Vamos divulgando mês a mês as novidades. Por agora, fiquem sabendo:

Março

26/03 - Lançamento do DVD e Livro de Roberto Mendes – Sotaque em Pauta – Chula: o canto do Recôncavo Baiano -  Durante três décadas de intensa pesquisa, o compositor Roberto Mendes imergiu em suas raízes, fincadas no Recôncavo baiano, para estudar e resgatar a chula, mãe do samba de roda e base dos outros sambas. O resultado é o livro com DVD intitulado Sotaque em Pauta – Chula: o canto do Recôncavo baiano, com o objetivo de reapresentar o ritmo ao mundo que será lançado em São Paulo , no dia 26 de março, a partir das 18h, no Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura.  Roberto Mendes desembarca na terra da garoa para divulgar a chula, a verdadeira origem do samba, após lançar a obra no Rio de Janeiro. O compositor fará uma palestra sobre o tema e receberá os convidados para autógrafos, a partir das 18h. Na seqüência, Roberto presenteará o público com um show de chula. Compositor cujas músicas ecoam por todo o Brasil e estão eternizadas na voz da conterrânea Maria Bethânia, Roberto Mendes presenteia o público com uma obra cuja intenção é popularizar a chula.

E em Abril:  
14/04 – Lançamento do Livro “Homens de Ferro – Os ferreiros na África Central no Século XIX”, de Juliana Ribeiro -  Homens de uma categoria especial, os ferreiros africanos no século XIX eram capazes de transformar a natureza e estavam associados às dimensões invisíveis da existência. Eram, portanto, detentores de qualidades especiais e funcionavam também como intermediários culturais, pois se movimentavam constantemente pelos territórios, de alguma forma articulando grupos sociais diversos e propiciando a circulação não só dos valiosos objetos que produziam, mas também de elementos simbólicos. Com o fim do tráfico de escravos, quando os interesses portugueses na região se voltaram para o comércio de cera, borracha e marfim entre outros produtos locais, sendo ao mesmo tempo introduzidas várias mercadorias europeias nos circuitos das trocas, os ferreiros adquiriram um destaque especial, principalmente por serem indispensáveis na manutenção das armas de fogo, cada vez mais necessárias. A autora Juliana Ribeiro, é bacharel em História (USP) e mestre em História Social (USP). Pesquisadora de História da Áfrics e Arte Africana. Membro do The Arts Council of The African Studies Association e assistente de coordenação do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.

 Ficamos por aqui (Por enquanto...).
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.