segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fotos da Instalação Contos sobre Contas

Olá para todos! Sumimos neste fim de mês!Postamos as fotografias tiradas no Sarau da Educação em Osasco, no mês de novembro. Esta instalação foi inspirada no livro infanto- juvenil Minhas Contas de Luiz Antonio, e das belas ilustrações de Daniel Kondo. 
 Esperamos que vocês, leitores fiéis do blog, gostem e inspirem-se também a romper as barreiras da intolerância, unindo fios de contas à rosários e japamalas, e a todas as contas que servem igualmente para proteção e afirmação de fé. 
 No inicio, a encruzilhada, os caminhos...
 A árvore do Tempo e a Cabaça da existência, marcando na História as lutas e resistência dos povos
 As Senhoras: Queria voar como o vento, chorei um rio e o rio virou mar...
 Os Senhores: Queria lutar, me econder na mata, gritei um trovão
 E no fm, queria deitar no colo de meu Pai.
Todos tem direito de exercer sua fé, de carregar seus simbolos, de ser feliz.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sarau da Educação e da Cultura em Osasco- Vozes afro–americanas

Teremos no próximo sábado o Sarau da Educação e da Cultura, que trará este mês como tema “Vozes afro-americanas”. Música, poesia, dança e uma exposição são algumas das atrações.

Décio Vieira, poeta negro, professor na Educafro e escritor no Quilombhoje, estará presente falando sobre seu livro O canto da Diáspora.  O grupo de estudos Pé de Poesia apresenta a instalação Contos sobre Contas, inspirado no livro infanto- juvenil “Minhas Contas”, de Luis Antonio.

O Grupo Ibejis tratá sua linda voz cantando a poesia contida nas músicas populares. A programação conta também com:

 -CIA de Artes Balu;

 - Poema de Solano Trindade e canto do folclore Bantu - Coral Emef Maria Alice Borges Ghion;

- Grupo de capoeira do mestre Okunaré/ Escolinha do Futuro;

- Um grito Negro- Performance CIA Teatro dos Ventos;

- Curtas com Cine Quintal Cultural;

-Grupo de artes cênicas Sebastian.



Prestigiem! Dia 19 de novembro das 19h às 22h.

A entrada é franca, e a coordenação do Sarau fornece certificados para AACC.

Local: Centro de Formação dos Profissionais da Educação.

Av. Marechal Rondon, 263- Osasco Centro-SP.

Tel-91837111-41867317-36519424

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Contos sobre Contas- Exposição e Minicurso


Olá. Para quem já conheceu a obra infanto-juvenil Minhas Contas (releia o post aqui), e estiver próximo à Osasco, não deixem de ir prestigiar a instalação "Contos sobre Contas" inspirada na obra referida. Contando a história das forças dos orixás em cores, objetos e textos, a instalação proprõe dois caminhos, que ora levam ao Orum, ora ao Ayê. 
Para quem não conhece a obra, não percam a mediação de leitura MITOS AFRICANOS e a figura do herói, nos dias 05 e 12 de novembro, das 11h às 15h30, com meia hora de intervalo,GRATUITO. Com emissão de certificado para AACC e estágio cultural. 
Logo mais, postamos as fotos da exposição!
Biblioteca Pública Monteiro Lobato
Av. Marechal Rondon – Centro – Osasco
fone: 3682- 2711/ 36851648.
 

Consciência Negra e Alimentação

Postamos um texto de uma de nossas colaboradoras, Marili Alexandre, que dialoga com o momento pelo qual estamos passando, com relação a lei Nº 992 . Que a reflexão que ela propõe se torne uma reflexão de todos nós. 


  Estamos vivendo um momento muito especial em que se fala em ações positivas para o reconhecimento da importância das raízes africanas para a cultura brasileira e, concomitantemente, vemos tramitar, no Poder Legislativo, projetos de leis que cerceiam a liberdade dos rituais das religiões afrobrasileiras.
 Forças opostas com interesses semelhantes se mobilizam , pois não há dúvida que o interesse em comum é o PODER , e que , a manipulação de preconceitos será sempre o caminho mais curto para a fragilização da força do concorrente ao voto, à cadeira, ao espaço público, à influência que se quer exercer.
 Quando a questão é ritual então, nem se fale, pois entramos no território da FÉ .
 Assim, para melhor esclarecer a questão dos rituais do candomblé e da umbanda , religiões fundamentadas em matriz africana, eu gostaria de levá-los a uma reflexão quanto aos rituais mais polêmicos, aqueles que são entendidos como "sacrifícios de animais".
 Respirar, alimentar-se, hidratar-se são necessidades básicas para manutenção da vida.
 Todos os seres vivos fazem isso todos os dias , senão estariam mortos.
 A questão tão controversa de que estamos falando, não é a alimentação em si, mas a alimentação com consciência da VIDA E DA MORTE, e as respostas que cada um encontra na sua FÉ  para enfrentar o MISTÉRIO , o PATHOS SOCIAL , ou seja : de onde eu vim?,  por que estou vivo? para onde vou quando morrer? . 
 Em todas as religiões, os rituais se estabelecem para acalmar e dar conforto ao ser humano diante da experiência da dor e da consciência da morte.
 Não raro, estes rituais estão ligados à ALIMENTAÇÃO, que sempre estará  associada à experiência de conforto e sensação de prazer desde os primeiros instantes da vida de cada um.
 Veja o ritual da missa da Igreja Católica Apostólica Romana . É um ritual ligado à alimentação do corpo e da alma.  
 Analisem : as pessoas se reunem à mesa da comunhão , é um banquete onde Cristo é o cordeiro que foi sacrificado para a Salvação de todos que seguirem seu caminho, é a representação ritual da última ceia de Jesus, onde ele dá seu corpo como pão e seu sangue como vinho para alimentar a FÉ e a confiança na vida eterna dos fiéis. Para todo cristão, nesse momento, Cristo sacrificado está presente como promessa da vida após a morte.
 E quantos outros rituais levam os fiéis ao banquete, à festa em que o SACRIFICIO DE UM propicia A VIDA PARA TODOS ?
  São momentos em que a ALIMENTAÇÃO deixa de ser um ato mecânico de satisfação de uma necessidade pessoal para se transformar em ATO DE FÉ , portanto ligado ao SAGRADO.
 Pense, referido ato não é diferente do de sentar-se à mesa em um restaurante e fazer o seu pedido, ou mesmo na sua casa, ou numa churrascaria para se alimentar ?
 Ao ir ao supermercado e comprar carne , frango, peixe... As pessoas questionam como aquele pedaço de baby beef chegou até ali? 
 Quantos se preocupam com as condições em que os animais e aves foram criados para dar lucro aos criadores, quantos questionam as formas com  que foram abatidos ?
 Comer , alimentar-se é, no dia a dia,  no máximo um ato social, uma forma de reunir-se para comemorar algo, sem preocupações.
 A própria ídeia de morte é ignorada e as pessoas procuram viver afastando-se da única verdade que conhecemos.
 A maneira como o alimento chega ao nosso prato, então!?  Parece meio mágica, tão longe está do dia a dia.    Basta ir ao supermercado e ter dinheiro para comprar que estaremos alimentados.
 Preparar a comida também está se tornando cada vez mais um ato automático, sem a consciência da importância do ato em si. 
 Ao preparar os alimentos,  podem-se acrescentar intenções de carinho, laços de afeto; as misturas podem e devem ser harmônicas para trazer saúde, e as preces e orações podem  fazer a diferença entre o valor simplesmente nutricional e o valor espiritual que o alimento servido terá para quem dele se alimentar.
 Nos terreiros de umbanda e roças de candomblé o alimento é sagrado e faz parte de rituais festivos. Durante os rituais, reconhece-se a LEI NATURAL DA VIDA, ou seja, o que acontece a todo momento na NATUREZA, na cadeia alimentar:  o sacrifício de um para que o outro tenha alimento.
 Apenas , como já disse antes,  por posturas religiosas, o candomblecista reconhece o sacrifício do animal que se tornará  alimento e vida para a comunidade, agradece por isso, louva o sacrifício, reza a carne , o que a torna consagrada para trazer saúde, força e equilibrio. Esse é o ritual praticado nas roças de candomblé e casas onde se seguem as tradições religiosas de origem africana.
 Nesses locais,  não apenas a carne é rezada e faz parte do ritual da VIDA;  as folhas, flores, frutos, cascas e raízes também o são, porque são reconhecidamente seres vivos,TÊM VIDA, TÊM AXÉ, e estão sendo sacrificados para trazer a harmonia e bem-estar físico e espiritual ao ser humano.
 A água também é objeto de rituais pois não há VIDA sem a água da chuva, dos rios, dos poços, dos açudes, do mar, sem o sereno, sem as nuvens . Ela deve ser coletada para os rituais de limpeza do corpo, da casa, dos objetos consagrados e,portanto, deve estar pura, limpa.
 Não existe ritual de candomblé e umbanda sem a manifestação de louvor e respeito à Natureza e aos seres viventes.
 Espero não ter me estendido demais. Estou grata pela oportunidade de compartilhar com vocês essa questão que tanto me mobiliza : o sagrado no profano.
 
Abraços renovados ,
 
Marili  Alexandre.

Minicurso: A diáspora Africana e a formação das musicalidades afro-brasileiras

Minicurso: A DIÁSPORA AFRICANA E A FORMAÇÃO DAS MUSICALIDADES AFRO-BRASILEIRAS NOS SÉCULOS XIX E XX

Descrição:


O curso tem por objetivo dar visibilidade a alguns dos processos de gênese das musicalidades afro-brasileiras no contexto da diáspora africana nas Américas, rediscutindo os papéis tradicionalmente destinado a estas musicalidades no vasto panorama de narrativas sobre a história da música brasileira. Assim pretende-se desconstruir criticamente uma série de mitos e preconceitos sobre a contribuição das matrizes musicais africanas na formação das culturas brasileiras, como por exemplo, aquele que situa apenas como rítmico o aporte africano para a constituição de nossa música popular. Por meio da análise da iconografia dos séculos XVIII e XIX e do exercício critico da escuta, o curso oferecerá algumas balizas para que os alunos possam acercar-se de outras possibilidades de olhar sobre o legado musical africano em nosso país.

Apresentação:
Rafael Galante é músico percussionista e Historiador formado pela Universidade de São Paulo onde realizou as seguintes pesquisas no âmbito de sua Iniciação Científica: “Matrizes Africanas na formação da Música Popular Carioca (1870-1930)” e “O Rio de Janeiro e as sociabilidades afro-brasileiras: transformações do espaço urbano em sobreposições cartográficas”. Atualmente desenvolve junto a mesma universidade a seguinte pesquisa de mestrado: “A Cupópia da Cuíca: Tambores de Fricção nas musicalidades do Atlântico Negro (Sécs. XIX e XX)”. É também integrante do Coletivo Roda Gigante, grupo que por meio do diálogo entre o choro e demais ritmos afro-brasileiros como o samba, o ijexá e o baião, explora novas possibilidades para a música instrumental brasileira feita em roda. Desde meados de 2011, o coletivo vem numa temporada de residência artística, quinzenalmente aos domingos, na Casa do Núcleo.

Duração:
Curso de 6 horas de duração a ser realizado em um único dia (sábado)

Público Alvo:
Educadores, músicos, historiadores, pessoas ligadas as ciências humanas e as artes, interessados em geral.

Sábado, 26 Nov| 11 às 18h |r$ 40

Endereço
Rua Padre Cerda, 25 – Alto de Pinheiros
São Paulo, SP | 05448-050

Contato e informações:

Infos e Reservas
+55 11 3032 8401/ 3815 9714
casadonucleo@gmail.com
www.casadonucleo.com.br

Como chegar
Metrô mais próximo (1,6km): Vila Madalena
Ônibus desde o Metrô:
Rio Pequeno
Av. Pompéia: Lapa 828P
Ou caminhe por 20min.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"1ª Caminhada de Cultura de Paz contra a Intolerância Religiosa"


Para todos e todas que, independente de crenças religiosas, guardam na fé o elo em comum de buscar paz e harmonia. Esperamos por todos vocês! 
Dia 15 de novembro, saindo do vão livre do MASP às 13hs.

Eduardo Brasil-Portal do Candomblé e as seguintes organizações:
Conem/Uarab/ Intecab/SP/ Cenarab/ Fenorixa/
Fiutcab/ Indrab/ e organização do FOESP
Forum de Sacerdotes e Sacerdotisas de Matriz Afrobrasileira.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Leis e a institucionalização da guerra santa...

 Olá caros leitores. Podemos dizer que o mês de outubro está se mostrando um mês de ações sinistras. Do que estamos falando? De projetos de lei que se mostram completamente reacionários, conservadores e preconceituosos. No momento precisamos de todos, todos que apóiam a cultura dos povos, que respeitam a fé alheia. Lutamos contra o PROJETO DE LEI Nº 992, DE 2011 - Proíbe o sacrifício de animais em cultos religiosos, e também pela proposta de lei que proíbe cultos ao ar livre de expressão wicca, umbandista e do candomblé. Além de uma ação rídícula, é anticonstitucional, fere direitos internacionais do homem, e a livre expressão de fé no Mistério, seja qual for o nome pelo qual se chame. Movimentos contra estas ações discriminatórias estão se organizando nas redes, por isso estamos aqui a clamar para que todos, independente de sua crença, abaixem a lança do preconceito e se deêm as mãos, pela liberdade religiosa no Brasil É necessário que as pessoas busquem aprender mais sobre outras culturas antes de difamá-las. Se esta lei passar e "pegar" temos que estendê-la a todos, logo, nada de peru de Natal, ou bacalhau de Páscoa também. 
Não estamos contra as outras religiões, por isso você católico, protestante, kardescista, gnóstico, todos, divulguem e apóiem a causa da Liberdade de crença. Se os sacrificios são tão desumanos, então que se fechem os matadouros, açougues, granjas, onde os animais são sacrificados de modo cruel e em massa, para poder fornecer excesso de alimento. Antes de criticar o sacrificio sagrado de animais, busque saber como eles acontecem, e o mais importante, como a carne que VOCÊ come todos os dias chegou até seu prato. Podemos garantir que esta carne contém mais sofrimento do que as ritualmente ofertadas.Não se calem diante destas mostras de intolêrancia. Estamos vivendo uma época de incertezas, onde a palavra diversidade está sendo banalizada, transformada em discurso vazio e hipócrita. Estamos entrando no Novembro negro, e aí, vamos continuar com discursos vazios ou vamos agir para que todos possam conviver compartilhando a humanidade que existe em nós?
 
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Immaculée Ilibagiz e o Genocídio em Ruanda


Dia 11 de outubro, o Teatro Tucarena receberá Immaculée Ilibagiz, uma sobrevivente do genocídio em Ruanda, no ano de 1994. A palestra acontece em dois horários, às 10h30 e às 19h30, mediante entrega do convite que será distribuído no Tuca nos dias 6, 7 e 8, das 15h às 19h.


O genocídio em Ruanda matou cerca de um milhão de pessoas e, devido sua brutalidade e violência, o episódio virou filme, “Hotel Ruanda“.
Immaculée é autora do best seller “Sobrevivi para Contar”, e no Tucarena dará um testemunho que abre horizontes de responsabilidade para todos e põe em questionamento nossas atitudes diante da vida.
Sua história tem sido reconhecida e homenageada com vários prêmios internacionais como Mahatma Gandhi Prêmio Internacional para a Reconciliação e a Paz.



Data: 11 de outubro, às 10h30 e às 19h30
Ingresso: gratuito, mediante entrega de convite
Local: Tucarena
Endereço: Rua Monte Alegre, 1024
contato: (11) 3670-8453

 


SAMBA DO MONTE - ESTE MÊS HOMENAGEM A GERALDO FILME

Para quem não conhece o Samba do Monte, o Projeto Comunidade Samba do Monte é uma celebração, é uma comunidade Cultural dentro da comunidade do bairro do Jardim Monte Azul, na zona sul, capital de São Paulo.
O Projeto tem como objetivo propiciar e favorecer o crescimento dos participantes como cidadãos, membros de uma comunidade, compartilhando com o mundo seu desenvolvimento.
 Acessem http://sambadomonte.blogspot.com/  para terem mais informações sobre o projeto e suas ações culturais.

Danças ao redor do mundo

A edição do mês de Outubro do projeto “Danças ao redor do mundo” no Sesc Santana abre espaço para as danças africanas.
Os participantes da oficina que acontecem todas as quartas e sextas às 20h poderão usar tintas e máscaras para enfeitar o corpo. As danças são feitas geralmente em círculos e explora vários ritmos.   
A oficina é gratuita e não é necessário fazer inscrição.
Sesc Santana
Avenida Luiz Dumont Villares, 579 – Santana
De 05 a 28 de outubro

terça-feira, 20 de setembro de 2011

II Ekan de Axé - Homenageado do Mês Cosme e Damiã

É neste sábado,  24 de setembro, das 15:00  às 20:00,na Marques de Itu, 259 - Perto do Metrô República(São Paulo).
Com participações na mesa - Mãe Dida de Xangô do Abassá de Xangô e Ebomy Vicente de Oxagrian Ilê Axé Kalamu Funfun, e participação especial Curimba Filhos de Umbanda
DJ Gledson Lima E Samba De Roda Nega Duda
Apoio Cultural R$5,00
Provem o I CARURU DO SAMBA DE RODA NEGA DUDA
 “São Cosme mandou fazer /Duas camisinha azul. No dia da festa dele / São Cosme quer carurú.”

Na Bahia, principal região onde a cultura africana está mais presente, católicos e tantas outras vertentes religiosas comemoram o dia de Cosme e Damião com uma comida típica originária da África e das religiões que cultuam os orixás, o carurú. Quando se faz o “carurú de santo”, é de costume convidar “sete meninos” – sete crianças normalmente desconhecidas e convidadas na rua mesmo, de última hora – que são servidos antes de todo mundo.
 Ibejy No sincretismo religioso Cosme e Damião são os orixás Ibeji, filhos gêmeos de Xangô e Iansã, divindades protetoras do parto duplo, amigos das crianças e responsáveis por agilizar qualquer pedido em troca de doces – daí um outro costume que é o de distribuir doces para crianças no dia 27 de setembro. Os sete meninos representam os gêmeos e seus 5 irmãos: Dou, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi.
Não percam!
E para quem perdeu o o primeiro Pílulas de Axé homenageando o Orishá OBALUAÊ, SENHOR DA TERRA, ai vai um vídeo!
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"Siré Obá: A Festa do Rei” - Espetáculo em Salvador



  Inspirada pelos Orikis (poesia em exaltação aos orixás), a Cia de Teatro Nata retorna aos palcos de Salvador com a peça “Siré Obá: A festa do Rei”. Através do teatro, música, poesia e dança afro, o espetáculo, dirigido por Fernanda Júlia, remonta uma celebração do candomblé e pretende mostrar a beleza e a filosofia do culto aos Orixás, desmitificando preconceitos e combatendo a intolerância religiosa.
Unindo religião e arte, a montagem, composta por 5 atores e 5 músicos, segue a sequência das músicas cantadas e tocadas para os Orixás nos rituais públicos do Candomblé. Nesse espetáculo-festa os espectadores são convidados a celebrar a grandeza e feitos das divindades africanas que compõem o universo Yorubá.
Baseados na pesquisa cênica de “ativação do movimento ancestral”, o espetáculo foi construído através do teatro físico-ritual e homenageia essas divindades e todas as Comunidades de Santo que mantiveram viva essa herança.
 Espetáculo dirigido por Fernanda Júlia – jovem talento do teatro baiano - está de volta a Salvador em curta temporada no Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha
Ficha técnica

Texto: Fernanda Júlia, Thiago Romero e Cia de Teatro Nata
Elenco: Daniel Arcades, Fabíola Júlia, Silano, Guilherme Silva, Marcelo Oliveira, Vânia Santana e a yalorixá Roselina Barbosa
Músicos: Thiago Romero, Sanara Rocha, Deilton José, Cosme Lucian
Direção Geral: Fernanda Júlia
Codireção: Thiago Romero
Assistência de direção: Sanara Rocha
Direção Musical: Jarbas Bittencourt
Cenário, figurino, maquiagem e programação visual: Thiago Romero
Iluminação: Fernanda Paquelet e Nando Zâmbia
Assistente de direção musical: Jandiara Barreto
Preparação vocal: Marcelo Jardim

Preparação corporal e orientação coreográfica: Marilza Oliveira

Cenotécnico: Tárcio Pinheiro

Operador de luz: Luiz Guimarães
Vídeos de divulgação: Thiago Gomes
Comunicação: Comunika Press
Produção: Kalik Produções (Susan Kalik e Francisco Xavier)
Realização: Cia de Teatro NATA e Teatro Vila Velha

Serviço
Siré Obá - A Festa do Rei [espetáculo teatral de Fernanda Júlia]
17 de setembro a 16 de outubro – aos sábados e domingos – 18h
Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha (Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público - Campo Grande - Salvador - Bahia | Tel: 3083-4600
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia).

Informações à imprensa:
COMUNIKA PRESS (71) 3497-5000
Aleksandra Pinheiro | alepinheiro@comunikapress.com.br | (71) 9121-5359
Jamile Amine | jamile.aminne@comunikapress.com.br (71) 9993-5504